sábado, 19 de janeiro de 2008

MUDANÇAS CLIMÁTICAS







A pertinaz seca que o Alentejo e grande parte da Península Ibérica, inclusive o local onde passo férias, (zona de Múrcia), padece todos os anos, talvez o Verão de 2007, seja uma excepção dos últimos, muito últimos anos, uma excepção, corresponde a "normas" bem conhecidas em épocas anteriores.

É atribuída insistentemente ás mudanças climatéricas, mesmo que estejam perfeitamente documentados os ciclos anteriores, que mostram claramente que tudo é normal, ao longo de muitos anos em que se regista, em registos o tempo, não o dos relógios, mas o dos termómetros, higrómetros, barómetros e quejandos.

Mas não pára aqui a insistência, não sei se de sedentos ecologistas e dos seus sequazes políticos, se de políticos falhados que não sabem o que ruminar e vomitar.

O local onde costumo passar férias, La Manga del Mar Menor: "apareceram mais medusas, ou alforrecas, ou águas-vivas, ou caravelas, estes dois termos, mais usuais no Brasil", no Mediterrâneo e isso é também atribuído, imediatamente, ás mudanças de clima, neste caso, somada à sobre-exploração pesqueira …

Vou para lá há 18 anos e sempre foi assim … felizmente!

Nada, nem ninguém, pode desdizer, recordando perfeitamente, que na nossa infância e adolescência era muito frequente a erupção de pragas de medusas, muito parecidas com as actuais, que nos amargavam os verões junto ao mar, como o peixe aranha, nas costas portuguesas.

Recordo-me muito bem, era pequeno, como todos quando foram pequenos, que … começou a chover no dia primeiro de férias, dia 1 de Agosto e só terminou no dia 30.

Um só dia sem chuva, no areal à beira-mar da Nazaré, em pleno Verão, depois duma estafante viagem com partida de Castelo Branco.

Há uns anos, encontrei um taxista que se lembrava dessa "anormalidade", foi o único até hoje, mas para mim, basta-me a minha recordação.

Sabemos que o clima é afectado por grandes ciclos, os mesmos que deram lugar ás conhecidas "glaciações", mas de maneira nenhuma é real essa mudança súbita que alguns charlatães querem colar-nos à nossa frente, para apoiar as suas políticas fundamentalistas.

Mas nada me surpreende, pois é o mesmo que chamar à mudança climática, a volúvel espontaneidade da natureza!


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