Um míssil caiu sobre Jerusalém.
Israel testa o Jericó III, com capacidade nuclear e 4500 km de alcance.
Nos países bíblicos, soam as sirenes da guerra. As eléctricas, pois as outras já tangem ou badalam há larguíssimas centenas de anos.
O artefacto assassino representa um avanço indubitável sobre o seu antecessor na dinastia letal, o Jericó II, que matava menos, já que transporta o triplo da carga não convencional ou seja, nuclear, química e bacteriológica.
A isso chamamos progresso.
Não se sabe se é licito deduzir, quando se bombardeia a História Sagrada que nos faziam estudar quando éramos putos, que o cristianismo é uma experiência fracassada.
Não se querem, nem os próximos nem os longos.
Que seria deste planeta se a Jesus Cristo não lhe tivesse ocorrido dar uma volta por aqui, apregoando o amor?
Os israelitas voltaram a atacar a faixa de Gaza, que cada vez fica mais estreita e tem encerrados todos os postos de fronteira.
Pior estão no Quénia, onde não irá ficar um opositor vivo.
Descobriram que o melhor sistema para eliminá-los é deixar que se agrupem em manifestações de protesto e, quando haja um número razoável de dissidentes, disparar sobre eles.
Comparado com este panorama mundial, o nosso não passa dum pobre petardo.
O ministro da Saúde, assegura que se pode ter plena confiança nos portugueses e que quer devolver a saúde que a sociedade merece.
A oposição clama das medidas e chamam-lhe indecente, desafiando-o, não sei se para um duelo com espada ou navalha.
Entretanto, morre-se em Anadia, em Alijó, depois em ali já …
Proponho que se aprove rapidamente um diploma sobre a clonagem humana.
Fico à espera que num dia não muito distante, os embriões humanos clonados, não saiam aos sacanas dos seus pais e abandonem a tradição de matarem-se entre eles, mas isto pertence à ciência-ficção.
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