quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

HIPÓCRITAS OLÍMPICOS








Al Gore, recebeu o prémio de quê, do quê, por quê e para quê agora? O que fez para tal distinção ??? AH!!! então é isso ...


Como Mussolini, o presidente francês, Sarkozy, monta um cavalo branco e presume montar uma mulher todas as noites.

É um tipo loquaz, como todos os exibicionistas, mas ao ditador italiano nunca o atraiçoaram as suas amantes.

A última morreu com ele, compartindo a sua má sorte.

Como cambalacho, a penúltima senhora Sarkozy, a tal Cecilia, dedica-se a colocá-lo como um farrapo.

O mal é que este retalho está feito do mesmo tecido da bandeira do seu país.

Dizem que ele é um tipo sórdido que nunca quis a ninguém.

Um miserável ao qual só lhe interessa unicamente o poder.

Como se podem dissimular essas qualidades até alcançar o posto de presidente da República?

Tem que ser um recordista nas Olimpíadas da Hipocrisia, qualidade que foi definida como homenagem que o vício rende à virtude, mas que fica bem claro que procura grandes benefícios aos seus assíduos cultivadores.

Abundam em qualquer latitude.

Assim como a mulher do candidato negro Obama, que, mais que negro, é café com leite, faz valer a sua decidida epiderme para ajudar as possibilidades de eleição do seu cônjuge, Hilary sente-se apoiada pelo seu pálido marido.

Nada importa à sua intenção de separação, quanto ao avassalador episódio da flautista Mónica Lewinsky.

Os interesses são os interesses.

Agora estão mais juntos do que nunca.

O que as primárias uniram, não há deus que os separe.

A hipocrisia deve ser considerada como uma das belas artes.

Requer uma subtilíssima acomodação à conveniência.

Não só se pratica entre casamentos mal ou bem estabelecidos.

O Papa, que é solteiro e o seu séquito de cardeais, estão a reprovar com dureza o divórcio.

Será o divórcio entre casados, ou o divórcio com as suas retrógradas ideias ?


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