



Se os divórcios familiares continuarem ao mesmo ritmo, (nesta altura três para cada casamento ±), lá para 2012/20015, por cada união que se registe, em Portugal, outra desunir-se-á, ou seja, haverá o mesmo número de bodas que de divórcios, que além do mais, de ser uma casualidade, é uma forma equitativa de repartir o fracasso ou a decepção, ou lá como lhe queiram chamar os contraentes.
O pior, insistindo nas estatísticas (?), não é que, a cada dez minutos e picos se faça em cacos ou fanicos uma família, senão que muitos casais além de decidirem pôr termo à sua vida em comum, decidam também pôr fim à vida do outro.
O divórcio expresso aumentou as roturas, mas há pessoas, geralmente do sexo masculino, que além de tudo, disparam sobre a sua ex ou a actual mulher.
Parece-me que todos os anos batemos o recorde de desavenças conjugais.
Resolve-se a tiro uma disputa originada por uma separação.
Esfaqueia-se a mulher ou a ex e suicidam-se … ou escapa-se ao pseudo acto.
Outro matou a mulher, quando esta dormia e suicidou-se de seguida.
Devia ter invertido o término e suicidar-se antes, mas tinha mais opções, como deitar-se, também, a dormir, mas escolheu a pior.
Desde o principio do ano, não sei quantas mulheres, morreram ás mãos de namorados, amigos, amantes, maridos ou ex.
Eu sei que é difícil levar a bem uma vida, com alguém que não é, (era), da família, por muito que seja imprescindível para fundá-la, mas não se deve proceder assim.
O divórcio pacífico pode ser a melhor solução.
Como se pode dizer a alguém, com o calor que está a fazer em Setembro, isso de "ou minha ou da tumba fria"?
Alguém, que levava muitos anos casado, disse-me uma vez, há muitos anos, que:
"O êxito no matrimónio não consiste em encontrarmos a pessoa idónea, mas sim em sermos a pessoa idónea!"
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