Nem todos os portuguesinhos que vêm ao mundo trazem um pão Bimbo debaixo do braço.
Tão pouco noutros países estarão melhores de provisões, nem de atenções: perto de 80 milhões de criaturas recém-nascidas continuam sem estar escolarizadas.
Portanto, só nos podemos queixar dum modo relativo, da sua casualidade que é a que nos afecta.
Para exercer uma hospitalidade adequada, com esses desconhecidos que chegam ás casas, sem terem expressado o seu desejo de que os convidassem, faz falta dinheiro.
Mais dinheiro ou bem menos bebés.
Os partidos, com a indefinição do PS, querem que se implante um valor para um, digamos cheque-bebé, a muitas mães e não só a miserável esmola que irão receber as mães dos filhos portuguesinhos, denominado "abono de família, (?)" ou qualquer óbulo, que a esportulação desmesurada, noutros devaneios, não permite mais.
Não há dúvida que o nosso sensato ministro da economia estaria encantado, mostrando a sua generosidade, mas o que ele pode mostrar é o fundo do baú vazio.
O plano estará muito bem concebido, como foi concebido o portuguesinho, mas tem uma falha:
Donde sai o dinheiro necessário para ampliar os gastos e que o baú já não possui?
Ainda que todos reconheçamos que mãe só há uma, há que reconhecer que as que também o querem e necessitam, são muitas.
Os alfaiates eleitorais tiram sempre mal as medidas.
A ajuda para fomentar a natalidade deixa de ser estimulante se se aplica com efeitos retroactivos, pois mais a mais, converte-se em inoportuna, quando se gestionam outras ajudas.
Como conseguir dinheiro para os portuguesinhos, quando se procura dinheiro para as reformas milionárias de alguns?
Como o conseguir, para aumentar os parcos salários das forças de ordem?
Como conseguir o dinheiro para o ensino e a investigação científica?
Como conseguir o dinheiro para as promoções congeladas, quer na função pública, quer no exército, armada e força aérea, forças de segurança …?
Tudo seria mais fácil e com maior liquidez, tanto para os portuguesinhos, como para os que estão na fila, para as devidas promoções e ascensões na carreira, mas os livros de tácticas e técnicas de família dependem dos livros de contabilidade.
Gostaria muito de saber quem é o psiquiatra do ministro da economia.
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