quarta-feira, 31 de outubro de 2007

BLAIR E O SEU TERMÓMETRO




Quando Churchill ofereceu ao seu povo, "sangue, suor e lágrimas" sabia duas coisas: que os não decepcionaria e que contava com esse povo, que para alguns é "a tribo mais evoluída" de quantas habitam o planeta.

Muitos anos depois, Tony Blair, alertou sobre as catastróficas consequências de aquecimento se os governos do mundo não tomarem medidas imediatas.

Vaticinou uma só coisa; suor, mas em grande abundância, se não se reduzirem imediatamente as emissões de efeito de estufa.

O programa de festejos que augura o ex "primeiro", é horripilante.

Fundiram-se os glaciares e começaram a vender-se botijas no Alasca, haverá mais malária e outras enfermidades tropicais.

As pragas do Egipto, que tanto amenizaram os nossos estudos escolares da História Sagrada, voltarão multiplicadas por sete e os invernos retirar-se-ão para os seus quartéis de inverno, já que o verão se dispõe a ocupar os calendários, seja qual for a estação do ano.

Um zodiaco funesto, minuciosamente descrito como naqueles exercícios espirituais onde um sacerdote informadissimo descrevia o inferno com todo o luxo de detalhes, dá vontade de interromper o topógrafo e dizer-lhe isso de " se há que ir, que se vá, mas que não nos acagace".

Para acabar de recompor-se, o ex vice presidente dos EUA, veio com um filme de terror sobre as alterações climáticas, titulada "Uma verdade incómoda".

Será possível que nos assemos vivos quando o termómetro de Blair, que é como uma varinha mágica ao contrário, suba cinco graus?

Apesar de ser certo que a natureza humana é o maior impedimento para tomar uma decisão inteligente, mas há que parar a desflorestação, em vez de se andar pelas ramas.

Vamos a ver se em Portugal vamos atirar toda a culpa a Nunes Correia & Cª e a outros aristocratas do betão.

Todos eles só querem levar o dinheiro quentinho!


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