quarta-feira, 20 de agosto de 2008

MEDALHAS ... Ouro, Prata, Bronze e Ferro

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Neste Agosto tão augusto e tão lento como todos, só se fala em metais.

De nobres metais redondos, ganhos na Olimpíada ou também dos sinistros ferros construídos para a guerra, que são os Jogos mais antigos da humanidade.

Também há ou já houve uma conversa aprazada mas inexorável, sobre a crise.

Quem é que disse que o dinheiro é "o vil metal"?

Certamente que além de pobre era um tipo invejoso que só falava por ouvir dizer, ou por ouvir falar os outros.

A sua invenção é atribuída ao mesmo demónio - alguém lhe chamou merda do diabo - mas está presente em todas as guerras e em todos os desportos.

Aqui e em Pequim.

Sempre é mais agradável que uma conversação à sobremesa entre Cavaco Silva e José Sócrates, mas há que reconhecer que é preferível falar com Sócrates que com Bush.

Os Estados unidos impõem um cessar fogo na Geórgia e Condoleeza Rice prometeu a Saakasshivili, ajuda económica.



O que torna mais diferente o desporto da guerra é que na primeira actividade existem juízes e árbitros que vigiam o regulamento.

Na guerra são os vencedores que estabelecem as normas.

A Rússia, não só não deixa a Geórgia, como avisa a Polónia com uma "resposta nuclear".

O presidente do EUA que é uma pessoa sumamente desagradável, assegura que não deseja de modo nenhum, outra guerra fria.

No seu poderoso país ninguém concebe a possibilidade de actuar militarmente na Geórgia.

Está tudo dependente das "chapas" que pode conseguir o monstro marinho, Michael Phelps, o tubarão de Baltimore e do Cáucaso que corre longe.

Por sua parte, Bento XVI recordou-nos, desde a sua residência em Castel Gandolfo, como motivo da festividade da Assunção, que a Virgem "vela sempre pelos seus filhos".

De uma maneira muito especial, (quando não é necessária) ou, nos momentos difíceis.



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