quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

SEMPRE A ROLAR !!!

Apreciem estas pequenas "maravilhas" dos inconscientes que por aí pululam !!!





Os acidentes de tráfico cobraram e não porque se lhe devesse alguma coisa, mais uma data de vidas, na extensível e concludente Constituição.

Parece-me que é de festejar porque há menos uma ou duas mortes, (isto digo eu, porque ainda não chegámos ao fim do ano e não há números, só os colocados nas campas frias), dos que se registaram o ano passado, quando houve menos dias de trabalho, ou por outro lado, onde houve dias mais festivos, ou melhor ainda mais festivos dias.

Quem não se conforma é porque não quer, ou melhor porque quer demonstrar quanta razão têm os que insistem em contradizer o Nobel Saramago e se negam a admitir que o ser humano é "um animal inconsolável".

Aos mortos é aproximadamente igual que o poente se chame de Constituição, ou da Imaculada, já que não podemos chamar-lhes os poentes da Imaculada Constituição.

O que é importante é a estatística e nessas ou nesta data, produziram-se milhares de acidentes, feridos, estropiados, mortos e outros e o novo código penal, da estrada, em matéria de segurança rodoviária, que contempla penas de prisão para os condutores que ultrapassem, não em linha recta e locais de alta visibilidade, mas dos limites individualmente imprecisos, mas que têm de ser fixados colectivamente: a velocidade, o álcool e as drogas.

Não deixa de ser uma coisa curiosa que se vendam agora, menos carros, mas nas estradas e nas ruas haja mais automóveis do que nunca.

Um observador superficial poderia deduzir que circulam mais velhos trastes que noutras épocas, nas que muitos portugueses acreditavam ser ricos e que trocávamos de veículo quando nos dava na real gana.

Os tempos mudaram, mas o pior é que o fizeram em pouco tempo.

Parece-me que se dispõem a variar mais. Descobriu-se que os bio carburantes só reduzem em 3% o CO2, ás custas de duplicar ou quase, o preço dos cereais.

Pela primeira vez na história humana se contrapõe o etanol e o biodiesel ao trigo, à cevada e ao milho.

Talvez tenhamos que reformular os conceitos da civilização e da cultura, mas enquanto isso: estrada e cobertor.

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