Quando transbordam os açudes de ódio, surgem novos verdugos amadores e não é necessário promulgar a Lei de Linch, (assassinato de um indivíduo, geralmente por uma multidão, sem procedimento judiciário legal e em detrimento dos direitos básicos de todo o cidadão - Wilkipédia).
Inclusive, doces e adoradas pessoas, (como por exemplo, S. Francisco de Assis), já defenderam publicamente a castração para os pedófilos.
(Não me parece uma má solução se aplicada com anterioridade).
Também os habitantes do bairro estão exaltados, depois de terem estremecido e tentaram matar os irmãos do repulsivo sujeito, que não são culpados de nenhum assassinato, para além da consanguinidade.
Não se sabe se serão muito bons, mas em princípio parece-me equivalente a castigar Abel, pelo que segundo dizem, fez Caím.
A vingança, descansa a cólera acumulada e se não se deita fora, pode estragar-nos o carácter.
Na prisão de Huelva é onde tem havido mais ressonância o escândalo pela impunidade que desfrutava o monstro, coerentemente com o monstruoso funcionamento da justiça espanhola, (afinal aqui tão perto e tão igual à nossa!).
Se o deixam solto no pátio da prisão, não é que lhe façam a barba com água fria, podem-lhe é esfolar a garganta com um garfo lascado.
Os reclusos sabem que não é digno de estar com eles e em todas as prisões existe um código moral, perfeitamente legível, ainda que não esteja escrito em sitio algum.
Se alguém rouba correndo risco, não com garbo ou luvas brancas, como alguns políticos, torna-se digno de crédito e admiração pelos seus colegas.
Todos querem ser o seu "talhe" e pedem-lhe autógrafos inclusivamente os que não sabem ler.
Se matou a sua mãe, mulher ou uma criança, é homem morto ao menor descuido dos carcereiros.
A sua consideração social está abaixo de cão.
Todas estas incomodidades tornam desejável que as precauções se tomem antes.
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