terça-feira, 20 de maio de 2008

ANTIGAS DIFICULDADES NOVAS












Se ao impossível "cocktail" da vida portuguesa juntarmos umas gotas de sangue, o quotidiano faz com que caia mal inclusive aos abstémios.

Não falamos nos que têm sede de justiça.

A história de que temos de habituarmo-nos aos assassinatos e considerá-los como um tributo, não está ao alcance de todos.

Muitos acreditamos que não foram ainda disseminadas metáteses do cancro e que nem todos os problemas se resolvem assassinando os mais humildes e abnegados servidores da lei.

Para o caso de não existirem conflitos, juntam-se neste momento os que têm como missão única criá-los.

O cercado e constrangido senhor Santana Lopes, diz que vai mudar os seus princípios, mas augura novas dificuldades.

A verdade é que não são novas.

O desgaste a que se sujeita é ao mesmo tempo o que sempre fomentou e fomenta.

Copos e pu… ras divindades.

Começou por aceitar ser o pastor do rebanho, que deveria estar reunido no redil, do ausente MeneZes, sem saber ler nem escrever em qualquer boletim de voto, mas agora vai submeter-se para novo cargo e não se escusará de se submeter ao veredicto dos seus.

O mau é que os seus são, cada um, de seu pai e sua mãe.

O pior que pode passar por um líder é que inspire lástima.

Da mesma maneira que o pior que pode perpassar por um povo é que o aborreçam.

Já chegam de querelas internas e canalhices que já tentaram sobreviver, mas Sampaio acabou com a garotada.

Por que é que o pessoal, atarefado com essa questão de "ganhar a vida" e atenta ao preço do arroz e da luz, tem que estar super-informado das demissões, ambições desmedidas e prostituições dos aldrabões que dizem representar uma data de milhões?

Seria muito mais fácil que nos dessem a conhecer se no PSD está pendurado o famoso letreiro, esse que diz que: "O último a sair que apague a luz e traga um pacote de arroz".

Aqueles que nos traem com cuidado, mas sem preferência, nem, supostamente por exclusividade, a luta político-partidária, está a provocar-nos um tédio muito próximo do nirvana, que para os budistas é uma espécie de bem-aventurança que incorpora o indivíduo à sua essência divina, mas que para nós, os outros e falando português vernáculo, é uma MERDA.


Sem comentários: