.
Todos os finais de ano, dá-nos para o mesmo: para o balanço do deve-haver, como se não tivéssemos melhores coisas para fazer.
Não o recomendo a ninguém.
O mundo continua o seu caminho da imperfeição.
Os cenários da História sagrada estão que queimam.
Israel prepara a guerra total contra o Hamas, enquanto isso a Palestina quer uma terceira Intifada.
A ONU exige que "cesse de imediato" a violência, como se pudesse exigir algo e, Raul Castro, o irmão do morto vivo, pede aos cubanos "mais austeridade", como se os cubanos pudessem ser, todavia, mais austeros.
Enquanto nós estamos preocupados em resolver o expediente, sobretudo o expediente da regulação do emprego que chega a muitas empresas.
Alguns economistas propõem a solução para o ano que começa: "trabalhar mais e ganhar menos", mas a proposta não provocou um entusiasmo indescritível.
Não o recomendo a ninguém.
O mundo continua o seu caminho da imperfeição.
Os cenários da História sagrada estão que queimam.
Israel prepara a guerra total contra o Hamas, enquanto isso a Palestina quer uma terceira Intifada.
A ONU exige que "cesse de imediato" a violência, como se pudesse exigir algo e, Raul Castro, o irmão do morto vivo, pede aos cubanos "mais austeridade", como se os cubanos pudessem ser, todavia, mais austeros.
Enquanto nós estamos preocupados em resolver o expediente, sobretudo o expediente da regulação do emprego que chega a muitas empresas.
Alguns economistas propõem a solução para o ano que começa: "trabalhar mais e ganhar menos", mas a proposta não provocou um entusiasmo indescritível.
Pelo menos não fez com que alguém desse pulos de alegria, não se dê o caso de que além de rasgar-se o seu contrato de trabalho, não rasguem também uma perna.
Devemos elaborar cada um para si próprio, o nosso "Manuel do Perfeito Náufrago".
O pior é cair na tristeza, que alguns teólogos medievais consideraram pecado, apesar de que naqueles tempos não se falava de Euribor.
Há que fugir da nebulosa tristeza, ainda que ela persiga o nosso rasto.
A crise será "cruel e brutal e longa", na opinião do último Nobel da Economia.
O único que leva tudo ao contrário é o nosso primeiro ministro, José Sócrates, que segundo alguns não é menos sábio, mas está pior informado.
Na minha vida não me atrevi, nem me atrevo a aconselhar nada, apesar de ser um náufrago.
Acredito que o melhor é não fazer balanços e olhar de frente.
Tenho-o dito: é má coisa fazer balanços.
O que se passou, passou!
.
3 comentários:
...bommmm diaaaa, meu querido!
como vai este coração apaixonante?
espero que a resposta seja assim:
está bem, está batendo no compasso
da vida, como um menino obediente
e feliz...
bjus, meus, daqui da terrinha de Cabral...
Vivian
Eu não recebo os comentários no e-mail.
Vão directamente para o blog.
Não sei fazer de outra maneira, mas não quero censurar ninguém.
Por isso é boa noite!
Já quase 24 horas depois ...
Por enquanto estou vivo.
Depois de ser operado é que não sei ...
Mas o coração, nem o sinto.
Será bom sinal?
É-o de certeza.
Está tão assustado como eu ...
e sim,
"está bem, está batendo no compasso
da vida, como um menino obediente
e feliz..."
Obrigada e que o coração continue a bater ... mesmo que seja só para não parar ...
Acho este Balanço excelente, a sério!
E acho bom sinal não sentir o coração: Miguel Torga escreveu que os orgãos só se sentem se estiverem doentes.
Vá dando novas sempre, sim?
boa semana.
Enviar um comentário