Recomendavam os meus difusos antepassados árabes - peço-vos que não os confundam com os que povoaram os territórios do sul, ou com os que vendem relógios digitais pelas praias - que soubéssemos ter a boca fechada e calada, se não tivéssemos algo que se pudesse dizer, que melhorasse o silêncio.
As paredes impávidas não só ouvem, como contam.
Como se pode ser tão tonto para acreditar que os microfones se calaram?
Se falham as caixas automáticas, os tratados, as relações internacionais, incluso as "cacholas geniais", mas esses artigos continuam a funcionar sempre.
Registam tudo, promessas não cumpridas, incluso a necessidade de registar a propriedade.
Até registam, vejam lá, o snr. Luís Filipe MeneZes, médico, que já foi o que agora quer ser à socapa, como qualquer bicho canino que nos morde nos calcanhares.
Pela boca morre o peixe mais tonto e estúpido do anedotário português de políticos.
Que ninguém procure desculpas, nem chame descuido ao microfone encerrado, ás páginas mal escritas dum qualquer folheto e ao cérebro aberto.
O snr. MeneZes que fugiu, nem tempo teve de cantar a cegarrega que todos os intelectuais que não sabem fazer mais nada, apregoam em canto.
Naturalmente que os actos e as palavras são mais aborrecidos, quanto mais solenes o pretendente pretende que sejam.
Pelo ecoar das suas palavras, para ele, deveria durar menos o reinado de Manuela Ferreira Leite, do mesmo modo que um orgasmo deveria durar mais.
O tempo que é o nosso alimento, está mal graduado.
Oxalá fossem mais breves os trajectos em elevadores com desconhecidos e mais longas as subidas pelas escadas, está claro que o são mais emocionantes os encontros de amor.
Mas as coisas são, como são e não se deve ofender, depois de ter andado lá pelos cumes da casa, quem tem a linhagem mais sacrificada e é a mais leal e mais decisiva, que os aborígenes iguais ao snr. MeneZes, médico, têm.
Talvez fosse melhor ir tratar-se, ser MeneZes, médico.
As suas palavras são muito torpes e muito obcecadas, desculpem a redundância e têm que ser os que crêem que um senhor assim os poderia subjugar nas próximas eleições.
Que esfreguem as mãos pecadoras os que aspiram a substituir quem está neste momento.
Atraiçoá-lo-ão, como ele atraiçoou e atraiçoa o seu subconsciente.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
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4 comentários:
Já há aqui à tempos o Menezes tinha feito 1 comentário que metia um Ferrari...Deve ter aprendido com o Santana Lopes, a arte de fazer comentários ridiculos.
eheheheheheh!!!!não capito de politica!
mac
Tenho andado ausente por motivos de saúde.
Penso que não é mortal, porque se assim não fosse já tinha sido desintegrado há mais de 40 anos, com dores de cabeça cíclicas ou quase.
Por isso só hoje é que regressei.
Ainda bem que não enveredei pela política ... pelo menos dizem menos e menos mal de mim ... rsss, rsss
Ângela Ladeiro
Por vezes temos que desabafar ... é que o ambiente bafiento obriga-nos a apanhar ar fresco.
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