Há que ajudar a banca, que calculou mal os nossos lucros, e estes estão pondo-a em perigo.
Nós os pobres, devemos ser solidários com os manipuladores do nosso dinheiro, já que, se este lhe falta, não poderão emprestar-nos o que era nosso, com os devidos juros.
Como não acudi-los no seu exílio?
Se não nos apressamos para socorre-los, vão passar muito mal, já que não se socorrem uns aos outros.
A gente normal e corrente, que é a que está acostumada ás anormalidades dos bancos e tem muito pouco dinheiro na sua conta corrente, deve fazer um sacrifício para salvar os grandes accionistas, que tanto contribuíram para a grandeza do país.
Contem connosco.
A Europa abre o leito à nacionalização dos bancos, ainda que lhe chamem a isso outro nome para evitar antigas ressonâncias.
A reunião de Paris, que está a níveis subterrâneos, acordou um plano de resgate financeiro, mas cada nação deverá arranjar-se como puder, incluindo as que não têm conserto possível.
Trata-se de salvar o sistema, que é absolutamente necessário até que inventemos um melhor.
O barão Guy E. de Rothschild que algo deveria saber do assunto, dizia que, um banqueiro é um homem que empresta a outro o dinheiro de um terceiro.
Parece-me que esse terceiro homem escasseia.
Os bancos não emprestam dinheiro uns aos outros porque chegaram a conhecer a técnica dos seus mecanismos internos e não confiam uns nos outros,
Todos temos a obrigação moral de devolver a confiança a essa gente em quem nunca confiamos.
Vamos lá em socorro das grandes instituições.
O que seria dos fieis se se afundassem as grandes catedrais da nossa época, que são os bancos?
A quem rogaríamos para podermos pagar as nossas hipotecas?
As nossas preces sempre devem ter um destinatário e por agora não há outro.
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