

Há poucos dias os grandes jornais diários, bem como as televisões, abriam as suas edições com o mesmo título:
“ A subida das taxas de juro, ameaça a economia das famílias hipotecadas”
Com efeito, o BCE, decidiu subir em 0,25 pontos percentuais as taxas de juro, fazendo juz ao que o presidente da instituição já dissera anteriormente:
“o preço do dinheiro vai encarecer”.
Cada “quartilho” de aumento significa que a quota mensal de uma hipoteca, engorda significativamente.
Tudo isto deverá ter repercussões macroeconómicas, (uma redução do consumo e um abrandamento do crescimento), mas o impacto mais penoso é sobre a economia familiar:
milhares de famílias, estão amarradas por uma hipoteca, que agora pode ir até aos 50 anos, (?), de prazo e expostas a que a arbitrariedade do preço do dinheiro, as abocanhe a um aperto financeiro insuperável.
Como mínimo, cabe falar de IMPRUDÊNCIAS!
Das instituições financeiras, que não avisaram com suficiente ênfase aos seus clientes o risco que assumiam e o próprio Estado, que tolerou e tolera o abuso, que não limitou o risco e que não impôs a obrigação de proporcionar aquela informação.
Daquelas alegrias provêm agora estas graves preocupações !
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