sábado, 30 de junho de 2007

As Leis não estão quietas


A única inalterável, é a Lei da gravidade, apesar de não ter sido votada em nenhum parlamento.

A outras, uma vez comprovada a sua eficácia, renovam-se de maneira constante, quiçá para que o mundo possa dar-se conta que as novas são piores que as derrogadas.


Mudar a Lei dos estrangeiros, para proibir novas regularizações, ou abrir as portas aos que desejam entrar, poderia ser urgente e benéfico, mas há algo que falha sempre.

Há quem diga, “eu vou-me ... vou-me ..., mas fico”.


Para rectificar tudo isto são necessários sábios, o sábio de transformar da manhã para a tarde.


Há que estabelecer uma nova lei e não conformar-se em procurar nas entrelinhas uma maneira de responsabilizar uma só pessoa.


O projecto talvez se atrase como a vacina da gripe.


Se só os emigrantes legais se podem domiciliar, podem ficar loucos os recenciados ilegais, já que a situação é catastrófica.


Por uma vez e oxalá que sirva de precedente, os grandes partidos, que bem vistas as coisas não são assim tão grandes, deveriam pôr-se de acordo e desejarem dialogar sobre o problema da imigração.

Pois não são as vagas de frio ou calor o que mais preocupa os portugueses, mas sim as vagas de imigrantes, vindos do Leste, Brasil ou outros locais.

Nos últimos anos houve regularizações extraordinárias ou ordinárias, talvez mais do tipo desta última, mas cujo problema não foi resolvido e ficou-se na corda bamba, à espera que um ministro sobredotado resolvesse o assunto de vez.


Não sei se fazem falta novas leis, mas estas valem, o que valem os costumes dos cidadãos, mas estes, movem-se com muito maior rapidez.


Para modificar as leis, há que correr.
CORRER, que é melhor!

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