segunda-feira, 15 de outubro de 2007

DESPORTOS ??? ou PASSATEMPOS ?




No Reino Unido, tem lugar uma corrida de máquinas de cortar relva.

Pelo que me dizem, conta com inúmeros adeptos.

Na China, que é, onde hoje em dia, sucedem as coisas mais díspares, uma jovem ganhou um automóvel, depois de passar vinte e sete horas beijando.

Beijando a quem e o quê?

Pois o automóvel naturalmente, que o ser humano, quando não se quer aborrecer, inventa entretenimentos para sua distracção.

Assim nasceram os grandes espectáculos, como o futebol, o beisebol, as corridas, só para dar alguns exemplos.

Incluso, estes três exemplos, procedem do mesmo afã para passar um bom bocado o melhor que se possa.

Ultimamente celebraram uma prova de lançamento de bidões.

Suponho que vazios.

Mas chegará o dia em que os enchem, de maneira a dificultar mais o concurso.

Um dos concursos mais curiosos, para o meu gosto, é o de expulsar pela boca, à maior distância possível, caroços de azeitonas.

Parece-me que teve origem em Espanha.

Mas quem o inventou, não interessa para o caso.

"Ciezanos", de Cieza – Espanha, levaram o concurso a Nova Iorque e Munique.

Nesta última cidade, os lançamentos vinham coloridos, pois fez-se coincidir a exibição, com a Semana da Cerveja.

Não tenho relutância nenhuma em acreditar, que as autoridades declarem este lançamento de caroços, como desporto olímpico.

Estes mesmos de Cieza, montaram uma actividade lúdico-nocturna que consiste na artimanha de capturar uma determinada espécie de grilos ou similares.

Há pessoas que se riem destas mecânicas, mas sem dúvida que vêem o golfe como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Tu que me estás a ler, dirás, pondo-te completamente de parte, se não é de rir, ver uns tipos que, com uma "bengala" na mão, tentam colocar uma bolita num buraco.

O mesmo cabe dizer do rei futebol.

Vinte e dois de calções tratam, com todo o afã, de meter uma bola num caixilho formado por três paus em forma de janela.

Se te fixares bem e vires à câmara lenta, todas as competições dão vontade de rir.

Como o ténis, que obriga os espectadores a mover a cabeça sem parar, da direita para a esquerda e vice-versa.

Eu não levo para a brincadeira estes eventos, pois respondem a uma necessidade básica do homem, desde as suas origens, ou seja, pão e caça.

Incluso a literatura, a pintura e a música, que ao não serem pão, supõem-se que serão caça.

Este é que é o charme da coisa.

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