sábado, 25 de agosto de 2007

ÁS ARMAS !!! ÁS ARMAS !!!





Líbia, deserto











Trípoli, Marina









Zona de Trípoli












LÍBIA, deserto










As notícias vêm em novelo e turbulentamente: a Líbia anunciou a compra de mísseis anticarro, por cerca de 168 milhões de euros à EADS, (o gigante europeu, European Aeronautic Defence and Space Company EADS, corporação europeia do ramo aeroespacial, formada pela união das empresas Aérospatiale-Matra de França, Construcciones Aeronáuticas S.A. (CASA) de Espanha, a DaimlerChrysler Aerospace AG (DASA) da Alemanha e também accionista da Indústria Aeronáutica de Portugal (OGMA).


A companhia desenvolve e vende aviões civis e militares, assim como mísseis, foguetes espaciais e sistemas relacionados.


Esta operação, não é mais que uma contrapartida obtida por Kadhafi pela libertação das enfermeiras búlgaras e do médico palestino ou búlgaro, uma obscura chantagem que mais uma vez colocou à prova a debilidade ocidental, com a aquiescente complacência da França.


Ao mesmo tempo, Condoleeza Rice, anunciava uma maciva venda de armas a oito Estados do Médio Oriente, sendo os seus melhores clientes, Israel e o Egipto, num valor de cerca de 46.000 milhões (?) de dólares em dez anos, com o benemérito fim de equilibrar o poderio militar crescente do Irão, na região.


Este turvo negócio de armas de enorme transcendência económica e que nos Estados Unidos possui uma singular influência política, está, manifestamente, no apogeu do mundo e nós, pequeninos como sempre fomos e seremos, (nem em bicos dos pés), vendemos o equivalente aos atilhos para as embalagens, dos tubarões ...


A Espanha, aqui ao lado, em 2000, vendeu 33 milhões de euros de armas e em 2006, foram 587 milhões, um crescimentozito de 1678 %.


Mas o terrífico nestas notícias, duma corrida e dum aumento do comércio militar, ás decisões de rearmar alguns países, para conseguir teóricos equilíbrios, representam em todos os casos, MAIS MORTES e DESOLAÇÃO.


Armar o 3º mundo, é condená-lo!


Mas é isso que nós os europeus fazemos, com uma visão perdida num crispamento e espasmo crónico de cepticismo (perpétuo), na expressão!

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