segunda-feira, 27 de agosto de 2007

O PETRÓLEO PORÁ FIM À VIDA NA TERRA ?






Quer queiramos quer não, o petróleo tem e continuará a ter o leme da vida na Terra, dado os interesses já arreigados ao seu consumo e à sua produção.


Uns consomem-no sem o possuir, a maioria.

Outros, tentam refrear a sua extracção para inflaccionarem os preços.


Mas onde há petróleo ?


Os países produtores, esses, todos ouvimos constantemente falar, casaram.


A grande maioria dos maiores produtores, (a minoria, em número), formaram uma grande família, a OPEP, os outros, a grande maioria, em número, mas também a maior minoria em produção, mais “tímidos”, vivem solteiros e sós.


Basicamente o petróleo é extraído nas bacias ou jazidas em terra, ONSHORE, mas se forem no mar, essas bacias ou jazidas, designam-se por OFFSHORE.

As primeiras, em terra, são originariamente bacias sedimentares marinhas, que os longos milénios ajudaram a formar, quando os mares recuaram.

As segundas, no mar, estão situadas na plataforma continental e algumas encontram-se a profundidades consideráveis.


O afã de extrair o vil e espessoso dinheiro negro, levará o planeta à ruína total, se não ao seu desboroamento e extinção.


Cada barril, tem o volume 159 litros, a procura prevista para o ano de 2007, deverá rondar os 86/87 milhões de barris/dia, o equivalente a mais ou menos 14.000.000, (catorze milhões) de metros cúbicos/dia, de ISOLANTE TÉRMICO DO PLANETA.


É mesmo isso e disso que se trata, do isolante térmico do planeta.

Este isolamento, foi formado através do calor originário do núcleo do planeta e da pressão exercida pelos sedimentos sobrepostos sobre camadas orgânicas.

Ao longo do tempo, as moléculas de carbono foram-se reorganizando através da energia recebida do núcleo e dissipada por processos químicos, preservando a crosta, (que representa apenas 1 % da massa do planeta), desta energia.


Não existem dados nenhuns, sobre o volume total de petróleo extraído do planeta, nos últimos cento e dez anos, pelo que será quase impossível, quiçá quimérico, fazer um estudo sobre a quantidade mais ou menos exacta, da energia que entretanto irradiou do núcleo para a crosta do planeta.


A esta energia, teríamos de lhe adicionar a que o petróleo irradiou e que também absorve.


A extracção Offshore, no mar, a grosso modo, consiste em injectar água salgada para o poço ou jazida, onde está o petróleo, para sob pressão este ser expulso e recolhido. (Não é só este método, mas é o mais barato e mais utilizado).


Nesta operação, ás vezes a grandes profundidades, “trocam sempre” um isolante térmico, (petróleo), por um condutor térmico, (água salgada).


O petróleo brota a cerca de 65º e a água salgada é injectada a cerca de 4º.


Como o petróleo absorve a maior parte da energia do núcleo da terra, torna-se fácil deduzir que ao trocar um isolante, por um condutor térmico, estamos a aquecer e muito, as águas marítimas e as respectivas correntes marítimas.


Todos os Oceanos estão interligados pelas correntes marítimas.


Foi descoberto há relativamente poucos dias, o último elo que faltava à cadeia marítima, por cientistas australianos, que há mais de 50 anos o procuravam.


Uma corrente submarina profunda e gigantesca, junto à ilha da Tasmânia, que faz assim o fecho dum percurso do sistema de “comunicações” ou “inter comunicações”, entre todos os oceanos, Índico, Pacífico e Atlântico.


Só era conhecida a que transportava a água do Pacífico para o Índico, a Norte da Austrália.


Sabemos agora que todos os Oceanos e muitos dos grandes mares, estão interligados, como um TGV de alta, média e até baixa velocidade, dependente das zonas e das curvilíneas linhas marítimas do mapa mundi.


Um percurso turístico que subindo pela costa ocidental de África, vai até à Gronelândia, desce pela costa da América até ao Polo Sul, subindo novamente pelo Pacífico, até ao Alasca, descendo entretanto pela costa oriental de África.


Nestas correntes, situam-se países que extraem petróleo a 65º e devolvem água a perto dos 5º, ajudando a aumentar a temperatura das águas do mar.


É o caso, além do Brasil, da costa ocidental de África, e será o caso, digo eu, dum aumento significativo do número de fenómenos meteorológicos violentos no Atlântico Norte e cada vez mais violentos, como o Katrina.


Será talvez o caso de estupefacção, ou não, do aparecimento do primeiro furacão, o Catarina, no Atlântico Sul.


Culpa-se o “efeito estufa” (???), originário da queima dos combustíveis fósseis e não só, mas atente-se no que nos diz a ciência:


“No fim da era glaciária, quando o planeta se “descongelava”, ocorreu um estranho fenómeno.

A Terra voltou a congelar-se.

Isto deveu-se ao facto do degelo dos glaciares do Norte, terem invadido o Atlântico Norte e interrompido o fluxo da corrente profunda.

Como o planeta ainda estava numa fase de descongelação, com a interrupção desta corrente, que origina a entrada da corrente quente do Golfo, subverteram-se todas as ligações que se estavam a iniciar nas correntes e a Terra voltou a congelar.

Nessa época não existiam nuvens e a radiação solar, entrava livremente, mas não o suficiente para aquecer o planeta.

Isto demonstra que a atmosfera não é a principal responsável pelo clima na Terra, mas sim os oceanos.


Será o efeito estufa um logro ?


Nas medições feitas sobre as variações de temperatura na atmosfera, ressalta o facto que vem ampliar a defesa da tese que a extracção de combustíveis fósseis, OFF ou Onshore é o maior causador das alterações climáticas.


A desenfreada extracção, por muitos argumentos que se apresentem, faz aumentar a temperatura da atmosfera de todo o Planeta Terra.


Ela foi, é e será sempre o factor primordial para o desenvolvimento acelerado da nossa auto destruição!


2 comentários:

jaderson arias de souza disse...

COMCORDO COM A IDÉIA E ACHO QUE DEVEMOS DIVULGAR AS IDEIAS ALTERNATIVAS COMO O CONSUMO DE SALADAS FRUTAS AO INVES DE ALIMENTOS QUE EXIGEM MUITO TEMPO DE COZIMENTO E NOS ADEQUAR MELHOR A IDEIA DO FOGÃO SOLAR APRESENTADO NO WWW.YOUTUBE.COM.BR JASOJADER@POP.COM.BR

Anónimo disse...

Exatamente o que eu estava procurando, essa mesma ligação. Obrigada! È claro que a extracção do "sangue" da terra vai ter mais importância do que a fumaça que o uso cria. Mas a responsabilidade ainda é nossa, os conglomerados e nações já estão com outras responsabilidades. Somos nós que têm que começar as mudanças. Sim, airoro, fogão solar e também deixar alimentos mais duros de molho antes de cozinhar, para diminuir o tempo de cozimento. Acabei de mudar para Brazil, estou procurando ONG no Rio para tratar dessas questões - alguém que conhece? Obrigada, de novo.