sábado, 7 de julho de 2007

INCÊNDIOS


O INFERNO DANTESCO





















































Os técnicos explicam que a chave da redução da superfície afectada pelos incêndios, está na rapidez de resposta dos serviços de extinção, já que segundo informação dos ditos técnicos, uma infinitésima parte deles, produz uma devastação perto dos 50 % ou mais, da totalidade de fogos e consequentemente de área ardida, porque o que é verdadeiramente importante, é limitar a extensão de cada sinistro, atacando-o antes que se agigante e se descontrole.

Todos os intervenientes lograram grandes avanços neste sentido o que permite um trabalho focalizado muito mais profissional e efectivo deste problema.

Mantém-se no entanto quase intacto o outro factor determinante dos incêndios florestais: a origem intencional e criminosa, de muitos deles.

Por termos a tentação de esquecer essa saga incendiária, o simples relato do que sucede um pouco de Norte a Sul, serve de dramática recordação: é que os incêndios sucedem-se consecutiva e simultaneamente.

Esta simultaneidade suspeitosa, permite “intuir a clara intencionalidade” dos sinistros, devido a “uma actividade criminosa desaforada”.

Isto demonstra que fica um longo caminho para percorrer na árdua tarefa de extirpar as causas do ímpeto incendiário, que nalguns casos, pode ficar a dever-se a razões do foro mental, mas noutros, obedece a interesses económicos: a eliminação de massas florestais para facilitar a urbanização dos terrenos.

É certo que se conseguiram substanciais avanços no controlo ou, (para eliminar o galicismo), fiscalização, do que é a principal ameaça do meio ambiente, mas de maneira nenhuma se podem abrandar as campanhas de vigilância, nem adoptar atitudes triunfalistas.

Há muito a fazer, tanto no terreno puramente técnico, quanto policial, legislativo e judicial.

E entretanto, todos temos a obrigação de apoiar socialmente os esforços que se façam nas diversas vertentes deste flagelo e grave problema.

SENHORES GOVERNANTES !

Algumas vez pensaram proibir, mas sem excepções para afiliados e afilhados, a construção e urbanização em áreas ardidas, durante um longo período, por exemplo 50 ANOS !

Talvez os pirómanos na sua grande maioria, deixassem de comprar fósforos.

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