sábado, 30 de junho de 2007

“STRESS”, “ESTRESSE”, “PRESSÃO sobre TENSÃO”, “TENSÃO E PRESSÃO FÍSICAS” ? ? ?
































Admiro e invejo a capacidade de certos artistas para pôr em palavras carregadas de humor, situações quotidianas da vida e, ainda por cima, ter a generosidade de colocá-las na Internete, onde muitos outros, menos artistas que eles, podem desfrutar e juntar-lhe um pouco de centelhas ás suas vidas, (sem terem que encher o estômago de “borbulhas”).

Uma dessas criações é a que trata o esforço, pressão ou tensão sobre o “nosso esqueleto”, mais vulgarmente designada por “stress” onde se enumeram algumas razões de sobra que o cidadão que anda de pé, tem para sentir esse esforço, pressão ou tensão, (sentir-se “stressado”), tais como, ter que trabalhar dentro e fora de casa, fazer amor, dormir, lavar-se, beber água suficiente, tomar as vitaminas, minerais, fibra, os carboidratos, bananas para o suprimento de potássio, lavar os dentes, manter a casa limpa, regar as plantas, cumprimentar ou saudar os pais, levar o cão a passear e a cagar no passeio ou jardim público, com a certeza que, qualquer outro, com a sola dos sapatos fará a limpeza do nosso egoísmo, ler os jornais, fazer amor, caminhar ou fazer algum exercício físico, voltar a beber mais água ..., fazer exercícios mentais para se exercitar de maneira a conseguir esticar o ordenado, até ao limite do dia anterior em que receberá um novo e, muito importante, COMER DONUTS, não pelo seu sabor, mas para que tenha um dia redondo.

Ah! E claro ... gastando o mínimo de tempo possível em cada uma das obrigações.

Veremos que necessitamos de 29 horas.

Se frequentar a igreja, o padre ou o bispo a mando do criador, dar-lhe-ão a única possibilidade: fazer diversas coisas ao mesmo tempo.

Por exemplo, enquanto tomar banho, vai bebendo água.

Ao mesmo tempo que se enxuga, pode comer os donuts, metendo a banana com o potássio, pelo “buraco negro”, (vulgarmente designado por cu), acima.
Ao sair do banho e enquanto caminha, pode fazer amor com a sua companheira, utilizando a posição ensinada pelo Kama Sutra, denominada “carrinho de mão” e colocar uma vassoura no cu, para ir varrendo o chão e entretanto a sua parceira, vai lendo em voz alta o jornal do dia.


Não se esqueça de manter uma mão livre para saudar os seus pais.


Pois bem, isto será um plano de sacanagem, mas é a verdade.
Andamos metidos num vórtice impressionante, obrigando o nosso corpo a descargas terríveis de adrenalina, com a lógica negativa consequência para a saúde.


O “stress” aumenta a frequência cardíaca, a pressão arterial e a procura, por aumento, do consumo de oxigénio.
Portanto, adoptam-se hábitos nocivos, consomem-se fármacos, drogas, má alimentação ...


E terminamos com afastamentos familiares, separações e divórcios.
O mau humor, a apatia, a falta de participação, o absentismo e a depressão, são consequências do “stress” laboral.


“Stress” que influi notoriamente na produtividade laboral.


Passámos da necessidade de um nível moderado de “stress”, útil para conduzirmos a vida, a um angustiante desdobramento ou transbordamento da ansiedade, sem saber muito bem como eliminar tudo.
E, claro, para grandes problemas ... pois proliferam como cogumelos, as mais inverosímeis soluções: exercício, alimentação cuidada, relaxação, massagem, meditação, estiramentos, tai chi ... como se tivéssemos tempo para eles.


Estamos a dizer que nos sentimos fodid..., quer dizer lixados e mais intimidados que os germes do WC Pato e então vamos para massagens e exercício.


Vamos, se tivéssemos tempo para isso, o que não teríamos com toda a certeza, era nenhum tipo de “stress”.
Está bem tentar baixar os níveis de toxinas no sangue e fazer o possível para aumentar as endorfinas, as serotoninas e as outras “inas” que nos fazem sentir felizes.

Mas de forma segura, sem tanto cansaço para o corpo, creiam, se conhecem algum médico que se deixe subornar ... deitem-lhe a mão e peçam-lhe que vos prescreva umas longas férias num local desconhecido e inacessível, mesmo para os todo-o-terreno, desapareçam durante umas quantas semanas e façam, exactamente, aquilo que o corpo lhes pede.

E então sim, na volta, falaremos do que é “stress”!


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