quarta-feira, 27 de junho de 2007

ARRAIA MIÚDA (tipos pequenos)

Toilet


















Sequestrada
























Mulher à janela










A carta








Cadeira com guitarra




Refiro-me uma vez mais aos juros, que o BCE aplicou há pouco tempo, mais uma subida, não ao aumentos dos “tipos” que começam a aparecer agora nas praias.

Gente escultural, como as esculturas de Botero*.

Há muitos anos que penso, em aconselhar as câmaras do nosso litoral, que instalem grandes espelhos à beira da praia, para ver se alguns ou algumas, ao contemplarem-se, decidem frequentar unicamento os seus quartos de banho.

Não sei se dará resultado.
Talvez não!

Será como pregar no deserto de areia molhada.

Não me refiro aos que carecem de pudor estético, mas sim aos que carecem de coração.

Se for elevado mais “um quartilho”, sim, aos juros do vil metal, esperem ... não ficará por aqui.
Haverá mais até Dezembro!

A estabilidade dos preços é a segunda grande preocupação de todos os governantes, já que a primeira é a sua própria estabilidade no poder.

Daí que seja muito difícil mantê-la, porque depende, entre outras coisas do preço do “pitról”.

Este maganão, encontra-se misturado com sangue humano e o seu valor flutua segundo o valor das vítimas.

Quando os economistas alertam para levarmos a sério a inflação, há que apressar-mo-nos a comprar dois lenços, um para despedir-mo-nos de algumas coisas e outro para secar as lágrimas.

O preço da habitação subiu na última década desmesuradamente, não havendo medidas para fomentar um esforçosito de colocar algumas no mercado de arrendamento.

Os novos casais querem casa, mas os solteiros também.

Quanto vão subir as hipotecas ?

Metade eremitas, metade hipotecados.

São já muitos os portugueses condenados à austeridade, para pagar as prestações.

Enfim, assim “reluzem” os juros, que nada pagam ao Estado de impostos! (Não sei quem isentou os bancos!
Só poderá ter sido um mafioso oportunista, ou uma equipa de MAFIOSOS!)

Os juros e muitos banhistas a luzirem.
Os dois engordam dum ano para o outro!


* Fernando BOTERO, pintor colombiano, nascido em 1932. Algumas das suas obras sobressaiem pela “rechonchudez” das formas, sendo ao mesmo tempo uma crítica à estabilidade do ser humano e à sua ganância.

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